Dia 6 - Posadas -> Buenos Aires

Acordamos cedo porque o dia seria de quase 1000 km de estrada.


O plano inicial era ir pela Ruta 12, por Corrientes. Mas como a gente já tinha perdido muito tempo por causa da corrente da moto, fomos pela Ruta 14, por Entre Rios, famosa por ter uma polícia que vive pedindo dinheiro.

A estrada está sendo duplicada, então toda hora tem desvios, por cascalho, o que torna a condução um pouco perigosa.

Fomos parados umas quatro vezes. Mas em nenhuma delas fomos incomodados. Nessa época de rally Dakar a polícia fica mais tranquila, só perguntam se vai para "El Dakar" e logo em seguida liberam.

Nesse dia perdi a viseira fumê que tinha comprado junto com o capacete. Estava levando ela junto ao tank bag, ou mala do tanque. Mas depois de abastecer eu esqueci de prender bem. Resultado, ela saiu voando, saiu da sacola e arranhou toda no asfalto. Paciência... mais uma lição de que nunca se deve andar com nada na moto preso de forma "provisória" ou "mais ou menos". O vento é muito forte a mais de 120 km/h.

Foi um dia de muito calor também. Mas conseguimos superar os quase 1000 km e chegamos em Buenos Aires ainda com luz do Sol.

Sorte que o hotel é bom, porque eu estava morto!!! Site do hotel

Dia 5 - Foz do Iguaçu- > Posadas (Argentina)

Hoje foi dia de fazer compras no Paraguai. Aproveitei para comprar o carregador da minha máquina fotográfica, que eu não trouxe para a viagem porque não achei.

Paraguai é bom para eletrônicos e perfume. O resto não é preço não é lá essas coisas não...

Mas aproveitei e comprei um capacete também. Já era hora. O meu estava até com goteira por trás da viseira. hahahahahaha
Comprei um AGV Longway, escamoteável, mas sem viseira fumê embutida.

Saímos bem tarde de Foz do Iguaçu, sem pressa. Com um calor imenso na aduana.

O dia todo foi muito quente. É daqueles momentos que a gente se pergunta "o que eu estou fazendo aqui?".

Chegamos em Posadas umas 20:30 e pra variar eu não estava com muita disposição de ficar procurando hotel. Acabei encontrando um por 250 pesos (cerca de 130 reais), Hotel Libertador, achei pelo GPS. Razoável, com garagem para a moto.

Dia 4 - Londrina -> Foz do Iguaçu

Finalmente um pouco de tranquilidade.

A corrente EK está se comportando muito bem. Outro nível. VAZ nunca mais!!!!!! (não foi por falta de aviso, eu confesso)

Hoje não tivemos tempo nem de ir ao Paraguai nem de ir às Cataratas. Já estava previsto de que assim que eu chegasse em Foz eu iria correr atrás de fazer câmbio e do seguro carta verde. Por falar no seguro, a Magna Seguros daqui é menos burocrática que a filial de Curitiba.

Amanhã continuaremos por aqui e seguiremos viagem à tarde (provavelmente).

Dias 2 e 3 - Araraquara -> Londrina

O segundo dia foi só de bate papo e pesquisa sobre onde encontrar a corrente. Passamos um dia bem legal com o Kdu e a Marta. A propósito, a ajuda do Kdu na questão da corrente da moto foi espetacular (vou explicar adiante). Valeu mesmo Kdu!!!! A recepção e a ajuda de vocês vai ser a parte mais lembrada dessa viagem, pode ter certeza.

Vamos ao dia 3: Logo pela manhã fomos até Ribeirão Preto buscar um jogo de corrente, coroa e pinhão da Vaz. 
"Vaz? Mas não foi essa corrente que quebrou? Você não aprende não sua anta?"
Calma, calma... não encontramos coroa para V-Strom em lugar nenhum, então fui obrigado a comprar o jogo completo da Vaz na SBS de Ribeirão. Só lá que encontramos. Ainda bem que o Kdu estava de férias e pode nos ajudar nisso.

A corrente encontramos em Araraquara, da marca EK, japonesa, muito boa.

Depois de tudo comprado passamos boa parte da tarde colocando a corrente, coroa e pinhão. Os parafusos da coroa foram atingidos pela corrente e ficaram com defeito na rosca. Isso dificultou um pouco o trabalho...
Valeu pelo trabalho pesado Kdu.

No final do dia resolvi adiantar alguma coisa da viagem. Saímos 19:00 e chegamos meia-noite em Londrina. Agora é correr atrás do prejuízo.

As próxima postagens terão fotos! (já era hora né?)

Dia 1 - Brasília -> Araraquara. Corrente quebrada!

Ontem foi um dia daqueles...

Começamos o dia com a perda da tampa do bauleto. Instalei o bauleto de forma invertida e a fechadura ficou voltada para a força do vento. Depois de alguns quilômetros, parei para abastecer e cadê a tampa??? Voltamos 70 km até em casa, tentando encontrar a tampa no caminho. Sem sucesso.

Parti para o plano B. Tirei todo o suporte dos bauletos e coloquei o suporte da Givi, para usar os bauletos antigos, E41, os mesmos que usei em Ushuaia.

Depois de 3 horas perdidas, partimos novamente.

Próximo a Araraquara a corrente quebrou em um retorno. Na curva. A sorte é que estávamos devagar e também que a corrente não entrou na roda.

Guincho acionado e cá estamos na casa do Kdu, em Araraquara. Procurando uma solução para o problema. Detalhe, a corrente estragou a coroa também.


Uma causa provável para a quebra foi que eu regulei a corrente sem bagagem e sem garupa. Depois ela pode ter ficado muito esticada e eu não percebi.

Amanhã a gente corre atrás.

PS: Adriano, eu esqueci que tenho uma luva Riffel e que a jaqueta e a calça da Grasi é Riffel também. Mas ela disse que se você tiver outra jaqueta e calça de outra marca ela troca com você, sem problema algum. Depois você toca fogo. hahahahaha

Mudança de jaqueta em apoio a campanha do Adriano

Resolvi aposentar minha jaqueta Riffel e voltar a usar a Tutto, que me acompanhou até o Atacama em 2009 (motonaestrada.blogspot.com).
Em parte porque já enjoei da Riffel. Mas, principalmente porque estou boicotando os produtos Riffel por uma promoção infeliz que fizeram e que prejudicou muita gente.

O Adriano, prejudicado e revoltado com isso, explicou melhor em seu blog: http://ilhabelaalaskailhabela.blogspot.com/2010/11/riffel-grande-farsa.html

Então, lá vou eu de Tutto novamente, vulgo sauna portátil.

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Primeira postagem

Aqui inicio o blog que me acompanhará durante cerca de 25 dias de viagem pela Argentina, Chile, Peru e Bolívia.

Pensei bem se iria fazer um blog novamente. É algo que cria uma certa "obrigação" para com aqueles que estão acompanhando. E nem sempre é possível achar um local com acesso a Internet no caminho. Dois dias sem postar e as pessoas começam a se preocupar, "será que ele está bem?", "e agora? será que caiu?".

Mas pensando bem, não falar nada sobre a viagem é pior. Gera mais preocupações e é um pouco de egoísmo, sim, não compartilhar imagens de locais tão exuberantes que encontramos na América do Sul.

Portanto, aqui estou! Dia 25 saio de Brasília-DF rumo a alguma cidade próxima a São José do Rio Preto - SP.

A moto está pronta, melhor do que nunca. Está muito mais equipada e confortável do que na última viagem (http://lapatagonia2010.blogspot.com). No decorrer do relato postarei fotos.

Faltam 4 dias!